7 de ago. de 2011
Falando com Ego
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15 de jul. de 2011
Não sei
Sabe a vida é uma construção de não sei o que.Não sei o que façoNão sei pra onde vouNão sei o que sou.Não sei onde vou estar.Não sei mais que porcaria é essaNão sei se estou felizNão sei se estou tristeNão sei se te amoNão sei se te odeioPara todas as outras perguntas eu não seiFaço terapia para issoMas uma hora me canso de saber as respostasMas sabe uma hora você só se sente bemSabe as coisas doemViver dói pra caralhoVer as coisas mudarem é difícilMas elas mudam e o que você faz?Keep WalkingWalkingSe diverteFica tristeFica felizAcha a vida BelaAcha a vida FeiaNo fim das contas você viveuSabe se existe algo do outro ladoNão seiPorque meu amigoA vida é cheia de não sei o que...
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26 de jun. de 2011
Descompasso
Quero me encontrar, mas não sei onde estouProcuro a mim no espelho vejo algo que não sou/fuiNão há como prever para onde estou indoQue escolhas me aguardam que desejo ainda tenho
Sinto falta do amor e daquilo que ele fazSinto falta de uma dor e aquilo que me trazNão enxergo Eros, ou eu fujo deleNão há exagero quando digo não despeje
Talvez pareça estranhoO que sinto não é dor, não é prazerO que sinto é indolor, você não vai querer saber
Poema sem estética, rima descontinuadaAssim é minha vida afora e adentroSem ritmo no descompasso do desconhecidoDanço uma dança que não sei dançarDanço apenas para me encontrar
E no final quando estiver cansadoTalvez eu sente esperando algum respaldoDeus não se engane nem me enganeQuero apenas que meu destino se cumpraQuero apenas que minha alma te escutaPara que na labuta dessa vida meu destino se cumpra.
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29 de mai. de 2011
Olhos azuis
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20 de mai. de 2011
Puer Senex
Um homem velho olha o horizonte, vê o sol se por, mais um dos vários que já viu, mas para ele esse parece ser diferente, é especial. Seus olhos cansados, demonstram sua idade ele percebe que seu auge já passou, percebe que está velho para esse mundo. Isso não o entristece, não enaltece a cor laranja ao fundo, esta não parece um cortejo fúnebre nem um festival jovial. Tudo o que viu, tudo o que viveu está guardado em sua alma, sim sua alma essa é completamente diferente de seu corpo, ela hoje tem o tamanho e a vitalidade de um herói mítico, porém seu corpo não demonstra essa força.
Ele olha ao lado e vê seu neto brincando, observa seu olhar curioso diante de tudo, tanta energia, tanto a aprender, tudo é curioso e novo para aquele menino de cabelos negros que corre desengonçado pelo terreno irregular daquele campo verdejante. O pequeno menino olha uma borboleta com suas lindas asas azuis que voa em direção do sol que se põe, o sol o deixa cego, mal consegue ver a criatura.
O menino vem em direção ao velho correndo desengonçado, tanta energia, tanta alegria. O velho então percebe que o mundo não acaba com ele, ele vê no menino uma continuação de sua alma, lembra-se de como já foi jovem, curioso. Ele anda em direção ao menino a passos lentos e o toma nos braços, sente aqueles braços que mal conseguem dar a volta no seu corpo. O menino sente aqueles braços velhos, porém com uma dureza e força que a idade lhe deu e ele se sente segura naquele lugar.
Uma lágrima cai do rosto do velho, o menino apenas sorri ali eles percebem que são um só, nem velho, nem novo, são uma nova criatura. O sol lança ao fundo seus últimos raios. O grande deus se despede da terra e anuncia que amanhã será um novo dia. O velho e o menino olham para o horizonte e suas imagens vão sumindo junto com os raios de sol e quando anoitece surge uma linda mulher com vestes brancas e um sorriso acolhedor que abre os braços e saúda o mundo que despertou para ela.
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17 de abr. de 2011
Nada se esvai
Somos feridos quando nascemosSomos mortos quando mudamosSomos peritos para o que viemosSomos perfeitos vivos mundanos
Não é agua que corre em rioÉ agua de pântano morto sombrioRostos mortos, velhos cheio de brioNada lhes resta a não ser o banho no rio
Corre pra longe afugenta a lembrançaAbre essa barragem para que venha a mudançaPreso nesse lago só fica a pujançaDe um rosto morto que só traz uma lembrança
Lembrança de dor, lembrança de morteLembrança sem cor, apenas um corteTalvez meu temor não seja má sorteTinha uma cor, hoje apenas um corte
Postado por Paulo às 09:08 0 comentários
6 de abr. de 2011
Face to Face
Postado por Paulo às 16:33 1 comentários